Bairro Montmartre

Paris
20 de dezembro de 2018 por
Bairro Montmartre
Liviagens
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O lugar da arte

Vai ficar encantado por aqui...

Montmartre e arte são inseparáveis. No fim do século XIX, a área era a meca dos artistas, escritores, poetas e seus discípulos, que lá se encontravam para desfrutar dos bordéis, cabarés, teatros de revista e outras atrações que faziam de Montmartre um antro de depravação aos olhos dos cidadãos mais sérios de Paris. A maioria dos artistas e escritores há muito abandonou a área, e a animada vida noturna já não tem o mesmo brilho. Mas a colina (butte) de Montmartre continua bonita, e o ar de cidade pequena permanece intacto, apesar dos muitos visitantes. 

Multidões de turistas ansiosos sobem a colina e se reúnem na Place du Tertre, a praça da velha aldeia, que fica repleta de pintores com cavaletes, e também em frente à basílica do Sacré-Coeur. Saindo dela, encontram-se praças pequenas e belas, ruas sinuosas, pequenos terraços, longas escadarias e o famoso vinhedo, onde as poucas uvas são colhidas, em uma atmosfera de reverência, todo começo de outono. Há ainda a vista espetacular da cidade de vários pontos, especialmente do monumental Sacré-Coeur.

Sacré-Coeur

Uma bela catedral

 A íngreme butte (colina) de Montmartre está associada a artistas há 200 anos. Théodore Géricault e Camille Corot a frequentavam no começo do século XIX e, no século XX, Maurice Utrillo imortalizou suas ruas em suas obras. Hoje em dia, pintores oferecem nas ruas seus quadros aos turistas, que visitam em grandes grupos o pitoresco distrito onde alguns lugares ainda preservam a atmosfera pré-guerra. O nome da área é atribuído aos mártires torturados em Paris por volta do ano de 250, que fizeram da colina o Mons Martyrium.

Principais pontos de interesse: Au Lapin Agile, Musée de Montmartre, Espace Dali Montmartre, Place de Tertre, o Vinhedo de Montmartre, A La Mère Catherine, Sacré-Coeur, St-Pierre de Montmartre, La Halle Saint Pierre, a Place Willette, o Funiculare.

Sacré-Coeur - com o advento da Guerra Franco-Prussiana em 1870, dois empresários católicos fizeram promessa de construir uma igreja dedicada ao Sagrado Coração de Jesus caso a França fosse poupada do iminente massacre prussiano. Esses homens, Alexandre Legentil e Hubert Rohault de Fleury, chegaram a ver Paris salva da invasão - apesar da guerra e de um longo cerco - e o início da obra da basílica do Sacré-Coeur. O projeto foi encampado pelo arcebispo Guibert de Paris. A obra começou em 1875, conforme projeto de Paul Abadie, inspirado na igreja romano-bizantina de St-Front, em Périgueux. A basílica foi concluída em 1914, mas sua consagração foi adiada até 1919 em virtude da Primeira Guerra Mundial, quando a França se saiu vitoriosa.

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