Recordar é viver

Lembro como se fosse hoje quando chegamos a Budapeste
17 de janeiro de 2019 por
Recordar é viver
Liviagens
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Foi tenso...

Depois foi uma delícia

 Nossa chegada à cidade de Budapeste foi uma verdadeira aventura! Locamos um quarto num hostel bem afastado da cidade, eu realizei uma vontade antiga que tinha em ficar hospedada junto aos moradores da cidade ao invés de ficar no centro como sempre fazemos, bem próximos a tudo, principalmente pensando na facilidade em usar o transporte público. 

O trem de chegada já foi bem estranho, daqueles antigos do tempo da Hungria ainda sob o domínio soviético. Até aí tudo bem... Só que o local ficava a mais ou menos 30 minutos da estação de trem, sendo necessário ainda o uso de um ônibus. Em frente...

Mostramos o endereço e quando descemos não estávamos confiantes que o local era aquele mesmo. Poucas pessoas na rua, tentávamos evidenciar algo que nos desse uma noção de onde estávamos, havia visto várias fotos no site e saberia se encontrasse o local. Malas, cansaço, irritação e medo, tivemos muito medo, porque logo estaríamos mal humorados, já que a fome era outro componente que iria piorar tudo.

Olhei para o casarão à esquerda e identifiquei de primeira: é aqui! Achamos um pouco estranho porque parecia uma residência e não um hostel. Uma senhora bem idosa apareceu no portão e falava um idioma que nem de longe conseguíamos entender. Mostramos a reserva para a senhora, ela olhou e assentiu com a cabeça que o local era ali mesmo. Subimos as escadas com as malas para o nosso quarto e rapidamente colocamos nossas dúvidas na tela do smartphone, mostramos para ela e fez um sinal que não entendia inglês. Chamou outra senhora que também não entendia praticamente nada, foi então que tivemos uma ideia: desenhar, isso mesmo, literalmente desenhar. Ela com alguma dificuldade compreendeu, colocou o número da linha de ônibus no papel, o nome da estação do trem para chegarmos até o centro da cidade e fez algum sinal para saber que gostaríamos de comer algo. Apesar da dificuldade do idioma, porque depois descobrimos que ela não falava húngaro, mas sim um dialeto local, que apenas os mais antigos falavam. Vou terminar essa história nos próximos posts.

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Liviagens 17 de janeiro de 2019
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