Castel San't Angelo

Lungotevere Castello

A grande fortaleza do Castelo San't Angelo tem esse nome devido a uma visão que o papa Gregório o Grande teria tido do arcanjo Miguel no século 6º ao conduzir uma procissão por uma ponte, quando rezava pelo fim da peste em Roma.

O castelo surgiu em 139, como mausoléu do imperador Adriano. Desde então teve várias ocupações: foi peça fundamental na muralha aureliana, cidadela medieval, prisão e porto seguro dos papas durante épocas de crise política. Um corredor liga o local ao Palácio do Vaticano, garantindo a fuga dos papas. De celas úmidas a aposentos dos papas do Renascimento, o museu cobre todos os aspectos da história do castelo. Destacam-se a Sala Paolina, com afrescos ilusionistas (1546-8) de pellegrino Tibaldi e Perin del Vaga, e o Pátio da Honra.

Campo de' Fiori: Na Roma medieval e renascentista, esta era uma das áreas mais animadas e pitorescas da cidade. Em seu mercado, nobres e cardeais misturavam-se a peixeiros e estrangeiros. Também foi nesta praça que Caravaggio matou seu adversário após perder uma partida de tênis e, aqui perto, o ourives Cellini assassinou um concorrente. Ainda hoje, o colorido mercado, as trattorie e os bares rústicos mantêm a animada atmosfera original.

Durante o Renascimento, a piazza foi rodeada de pousadas - no século 15, muitas delas pertenciam à cortesã Vannozza Catanei, amante do papa Alexandre VI. A praça também era local de execuções. A estátua no centro retrata o filósofo Giordano Bruno, morto por heresia no ano de 1600. Foi queimado aqui, em uma fogueira, por ter afirmado que a Terra girava em torno do Sol.