Fontana della Barcaccia
Scalinata di Spagna
O emaranhado de ruas estreitas ao redor da Piazza di Spagna constitui uma das áreas mais seletas de Roma. Tanto turistas como romanos são atraídos pelas elegantes lojas da Via Condotti, e há muito a praça e os cafés da redondeza reúnem quem quer ver e ser visto. No século 18, a área estava repleta de hotéis frequentados por aristocratas, artistas, escritores e compositores que apreciavam a intensa história e cultura da cidade.
O Caffè Greco existe desde o século 18 e já foi frequentado por escritores e músicos como Keats, Goethe, Byron, Liszt e Wagner.
Esta é a praça mais famosa de Roma, sempre repleta de pessoas tanto durante o dia, como nas noites de verão. Deve seu nome ao Palazzo di Spagna, construído no século 17 para sediar a Embaixada da Espanha na Santa Sé.
Há muito tempo esta agradável piazza acolhe estrangeiros e exilados. Nos séculos 18 e 19, esta área constituía o principal centro hoteleiro da cidade. Alguns viajantes vinham em busca de conhecimento e inspiração, embora a maioria queria na verdade estátuas para enfeitar suas casas. Quando o romancista Charles Dickens visitou o local, registrou que a Scalinata di Spagna ficava cheia de modelos vestidos de madonas, santos e imperadores, na esperança de serem vistos por artistas estrangeiros.
A escadaria foi construída por volta de 1720 para ligar a praça à igreja francesa Trinità dei Monti. Os franceses queriam colocar uma estátua de Luíz XIV no alto, mas o papa recusou a ideia. Apenas anos depois, o arquiteto italiano Francesco de Sanctis criou a obra rococó que agradou a ambos os lados. A Fontana della Barcaccia, situada na calçada, aos pés da escadaria devido à baixa pressão da água, foi criada por Pietro Bernini, menos famoso que seu filho.
Piazza di Spagna