Hipódromo, Ponte de Gálata e Estreito de Bósforo

Istambul
5 de março de 2019 por
Hipódromo, Ponte de Gálata e Estreito de Bósforo
Liviagens
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   Hipódromo        

Onde tudo começou...

 Nossa viagem pela Turquia começou nesse ponto: Obelisco Egípcio e Coluna de Constantino Porfirogeneta. Pouco restou do antigo estádio que ficava no coração da cidade bizantina de Constantinopla, elaborado pelo imperador Sétimo Severo durante sua construção da cidade, no século 3º. O imperador Constantino I ampliou o Hipódromo e ligou seu katbisma, ou camarote real, ao vizinho Grande Palácio. Acredita-se que o estádio comportava até 100 mil pessoas. Agora, o lugar é um jardim público alongado, o At Meydani, ou Praça dos Cavalos. No entanto, o que restou do Hipódromo é suficiente para se perceber sua escala e importância.

A rua que circunda a praça segue quase a mesma linha da pista de corrida das bigas. Também se podem distinguir alguns dos arcos do sphendone (extremidade curva do Hipódromo) quando se caminha pela Ibret Sokagi. Constantino enfeitou o spina, a linha central do estádio, com obeliscos e colunas do Egito e da Grécia. Fica evidente a ausência da coluna que ficava no local onde agora se localiza o centro de informação turística. Acima dela havia quatro cavalos de bronze, pilhados durante a Quarta Cruzada e levados para São Marcos, em Veneza. Mas ainda restam três monumentos antigos. O Obelisco Egípcio, construído em 1500 a.C., ficava em Lúxor até Constantino trazê-lo para a cidade. Deste monumento com belos entalhes sobrou provavelmente apenas um terço da altura original. Ao lado, acha-se a Coluna de Serpentina, que se acredita ser de 479 a.C., vinda de navio de Delfos. Outro Obelisco ainda em pé, mas de data incerta, é a Coluna de Constantino Porfirogeneta, em homenagem ao imperador que a restaurou no século 10º. Suas más condições se devem basicamente ao fato de que jovens janízaros costumavam escalá-la como prova de coragem. 

A outra única construção do Hipódromo é uma fonte de construção abobadada, que comemora a visita do cáiser Guilherme II a Istambul, em 1898. O Hipódromo foi palco de um dos eventos mais sangrentos da história de Istambul. Em 532, uma rixa entre times rivais de corridas de bigas, evoluiu para a Revolta de Nika, durante a qual boa parte da cidade foi destruída. O fim da revolta ocorreu quando um exército de mercenários, sob o comando de Belisário, general de Justiniano, massacrou cerca de 30 mil pessoas encurraladas no estádio. 

 

Passeios pelo Estreito de Bósforo

Agende na recepção do hotel ou com agência de turismo

Um dos grandes prazeres de uma visita a Istambul é um cruzeiro pelo Estreito de Bósforo. É tranquilo e oferece a excelente oportunidade de avistar os famosos marcos da cidade. Você pode ir numa excursão com guia ou pegar um dos barquinhos que procuram clientes em Eminönü. Mas não existe maneira melhor de viajar do que na excursão oficial organizada pelas linhas marítimas de Istambul Sehir Hatlari. 

Carregado de turistas, o ferryboat das SH faz um passeio de ida e volta até a parte superior do estreito, uma ou duas vezes por dia, parando em seis pontos durante o trajeto, como no sossegado desembarque em Anadolu Kavagi para almoçar. Pode-se retornar a Eminönü no mesmo barco ou voltar de ônibus, dolmus ou táxi.

Seis pontos de parada: Fortaleza da Europa, Palácio Dalmabahçe, Fortaleza da Ásia, Yeniköy, Beykoz e Anadolu Kavagi.

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Liviagens 5 de março de 2019
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